terça-feira, 20 de setembro de 2011

Cavalo à Solta


Minha ousadia, meu galope, minha rédia,

Meu potro doido, minha chama,

Minha réstia de luz intensa, de voz aberta

Minha denúncia do que pensa

Do que sente a gente certa

Em ti respiro, em ti eu provo

Por ti consigo esta força que de novo

Em ti persigo, em ti percorro

Cavalo à solta pela margem do teu corpo

Minha alegria, minha amargura,

Minha coragem de correr contra a ternura

Minha laranja amarga e doce

Minha espada, meu poema feito de dois gumes

Tudo ou nada

Por ti renego, por ti aceito

Este corcel que não sussego

À desfilada no meu peito

Por isso digo canção castigo

Amêndoa, travo, corpo, alma

Amante, amigo

Por isso canto, por isso digo

Alpendre, casa, cama, arca do meu trigo

3 comentários:

  1. Que lindo! :o
    Excelente, adorei!
    Tens imenso jeito, continua (:

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  2. Olá,

    Olha, tenho duas pequenas questões para ti.
    A primeira era se conheces alguém que está no curso de Design ou se já é licenciado no curso!
    E, depois, se alguma vez foste fazer um rastreio visual a alguma óptica (ou se conheces alguém que tenha feito) e como foi a experiência.

    Por favor, responde-me para o meu blog!
    Depois explico tudo, está prometido.
    Obrigada pela ajuda!

    Beijinho grande *

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  3. Olá!
    Gostei imenso do teu poema. Usaste verdadeiramente a tua alma nisto e o resultado ficou espectacular. Continua =)

    Ah e desculpa comentar como anónimo mas não consigo comentar quaisquer blogues que tenham a definição de "mensagem abaixo incorporada" com o nome de utilizador. De qualquer das formas, eu sou a Fullmoon Princess do blogue Aurora e Crepúsculo xD

    Um beijinho*

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