O meu melhor amigo é o meu amor.

Gosto de ti , sim. Isto assusta-me de facto. Quando te perguntei se gostavas de mim, pensei umas quantas vezes antes de proferir tais palavras, sabes? Não era tanto pelo medo da resposta, mas parece-me que cada vez que escrevo sobre estar a gostar de ti, ou cada vez que falamos sobre isso, sinto com mais certezas que gosto. Então tenho medo de escrever. Porque tenho medo de sentir. Porque tenho medo de te sentir demais. Soube-me bem a tua resposta, não o nego. Sabe-me mal cada vez que me magoas. Gosto de ti, é óbvio.

Estou a aprender, estou a aprender tanto que me sinto feliz. Estou a ter tempo para moldar este meu gostar de ti. E ando a conseguir fazê-lo. Sabes, eu já não espero nada. Apesar de agora estarmos bem, já não me consigo iludir mais. Sei que nem vale a pena criar ilusões, porque depois acaba sempre em desilusão, e por isso já pouco espero de ti. Agora tudo o que me dás de bom, para mim é muito, mesmo que na verdade seja pouco, e é óptimo, porque não estava à espera. E tudo o que acabas por me dar de mau, não magoa tanto, simplesmente porque não tinha as minhas expectativas em altas. Pois, mas gosto!

Eu também gosto de ti, muito.